ARTISTA
Paola Publio é uma artista plástica Brasileira. Nascida no nordeste do país, na cidade de Petrolina, leva em si ecos da cultura tradicional ainda viva no mais complexo imaginário da Bahia. Mas, também é uma mulher do mundo. Suas raízes anglo-indianas, suas viagens pelo mundo, sua busca existencial, sua imersão nos caminhos religiosos e espirituais da vida contemporânea construíram seu trabalho como artista. Paola Publio é uma mestre das cores. Suas pinturas causam uma reação especial e profunda em nossos olhos e alma, suas mandalas estão cheias de luz e poder, uma forma racional e geométrica e ao mesmo tempo plenas de mensagens inconscientes. Hoje em dia, ela está se voltando para um estilo mais figurativo, retratando santos do catolicismo e do candomblé. Os santos de Paola explodem num jogo caleidoscópico de azuis, amarelos, vermelhos, verdes... poderosos e serenos eles transmitem a mensagem que a arte e a santidade continuam a criar um bom casamento seguindo os passos do seu mestre, o grande artista Edison da Luz.
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Os caminhos das mandalas de Paola Publio
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A artista plástica Paola Publio revela-se em cores e linhas no seu trabalho, traduzindo, na busca dos movimentos em ritmos, através da pintura, traços do seu efervescente cotidiano. Entre as máquinas do mundo moderno e o seu encontro com as tintas, pinceis e cores espalhados por todos os cantos a força de sua ancestralidade se expressa através de mandalas de rara beleza.
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Natural de Petrolina, Pernambuco, de mãe anglo indiana, Paola Publio expressa as marcas de sua herança cultural nos olhos do corpo e da alma, presentes também em sua obra.
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Ela adotou a Bahia como sua terra, mora e cria entre ambientes sagrados. A arte sacra católica materializada na arquitetura majestosa do Convento da Ordem Primeira do Carmo em Cachoeira, na Bahia e o rio Paraguaçu, morada sagrada das deusas das águas, receptáculo de oferendas aos orixás ancestrais. Nesse entroncamento pleno de significados, a artista cria e recria imagens fundamentais para todos os sagrados: o circulo, a roda, a geometria visivel da unidade do divino, de sua imanencia sem principio nem fim, onde tudo começa e acaba num mesmo ponto.
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Para Paola, esse desenho preciso, disciplinado, harmonico, contido, intenso, perfeito, mostra o caminho de seu próprio questionamento espiritual bem como a irradiação de uma identidade ancestral. Nas suas obras, os tempos se entrelaçam, sem começo e fim definidos, fluem livres.